15 novembro 2020

Restitui ou algo novo?

Um dia estava no centro da cidade e insistentemente, em meio a uma propaganda, tocava o trecho daquela música "restitui, eu quero de volta o que é meu". Na ocasião fiquei pensando sobre essa música e lembrei de uma outra que diz "eu quero viver algo novo, faz meu coração arder de novo". Logo me veio uma reflexão sobre quando estamos tão apegados a algo que nos aconteceu, algo ou alguém que perdemos, e não nos deixamos viver algo novo, e dessa forma impedimos nosso crescimento, nossa transformação em alguma área de nossas vidas necessária, ou simplesmente perdemos a oportunidade de viver uma nova fase com coisas novas e boas para nós. Existem pessoas que se permitem viverem amarradas a coisas que já nem lhes fazem bem, mas, como diz o ditado, não largam o osso, vivem uma prisão. Que aqui fique a reflexão: você quer viver algo que já não deu certo por algum motivo ou prefere iniciar algo novo sob a benção de Deus?

16 julho 2020

Multiforme ação de Deus


Hoje ao amanhecer acordei com essa música na cabeça. Faziam tantos anos que não a ouvia que até me surpreendi com lembrar ainda da letra! rs
O mais interessante foi sentir o cuidado de Deus com esse simples acontecimento de lembrar de uma música. É normal ter dias que não estamos 100%, no nosso melhor momento, ainda mais nesses dias que vivemos em meio a uma pandemia que tem nos deixado em casa, em quarentena, e eu estava assim, meio borocoxô, e ao ouvir essa música senti meu ânimo renovado, ainda mais que apareceu no Youtube uma playlist com várias músicas antigas (que inclusive ainda estou ouvindo enquanto escreve haha) que me lembraram de épocas importantes da minha vida, me fez pensar em quantos momentos Deus esteve comigo, me renovando. 
E aqui fica minha reflexão sobre as diversas formas como Deus traz solução a nossos problemas, renova nosso ânimo, reaviva sonhos esquecidos ou desanimados. As vezes é através de pequenos e simples detalhes.  



29 março 2020

A resposta que esperamos

      Em algumas situações oramos a Deus pedindo a direção e a vontade dEle, crentes de que estamos entregando o controle de tudo à Ele, porém, em nosso íntimo temos um padrão de respostas, de resultados em mente. Pedimos à Deus um carro, com motivações genuínas, para trabalho, ajudar na Obra do Senhor e outras N intenções. Com isso, acabamos imaginando especificações desse carro, o modelo, quilometragem, se é a álcool ou à gás e etc. Em nossos corações a fé de que Deus dará o carro daquele modelo e cor pode até ser inabalável. Pode passar o tempo que permanecerá a fé intacta. 
     Ocorre que, depois de muito esperar por essa resposta chega um momento que a dúvida bate, a incerteza vem e achamos que Deus não quer que tenhamos aquilo que tanto pedimos. Alguns, mau instruídos ou imaturos na fé a abandonam, desacreditam, esquecem da soberania de Deus! Já outros... ah! Esses outros! Entram numa reflexão interior, começam a se questionar quanto ao pedido, quanto as suas motivações reais, em relação a ligação desse pedido e os propósitos de Deus em sua vida, sem deixar de crer na SOBERANIA e BONDADE de Deus, e então se abrem para ouvir a voz de Deus, para entender o que está acontecendo, se aquele desejo está dentro da vontade de Deus. Em alguns casos descobrem que, de fato, o tal pedido não se enquadrava nos planos de Deus para suas vidas, já em outras situações, especificamente a que me traz à essa reflexão, a questão toda não era o pedido em si, mas sim nossa percepção, nossa sensibilidade para a resposta, o que esperávamos como resposta.   
     Lembra do carro que pedimos? O pedimos mas esperávamos que ele fosse vermelho, da Volkswagen, do modelo X, zerado, porém, aquele carro era o que NÓS queríamos e Deus, que é quem mais nos conhece, conhece nossas motivações e necessidades, sabia que aquele modelo, aquela cor, ou aquela marca viria a nos trazer algum problema e enviou um Fiat preto que o proprietário, que cuidava do veículo como um filho, estava passando por um sufoco financeiro. O Fiat? Supria as necessidades que tínhamos como bússola na busca. O dono? Lembra que queríamos o carro para ajudar na obra? Então, o dono estava afastado da presença do Senhor e você seria o usado por Deus na vida dele. 
     Nem sempre a resposta de Deus virá no padrão que esperamos, nas especificações que delimitamos. Deus conhece nossas necessidades, nossas motivações, o nosso futuro, muito melhor que nós. Em toda a sua graça, misericórdia, bondade, soberania e amor Ele nos dá o que precisamos, de forma exclusiva e personalizada, conforme a SUA boa vontade. Não é errado sonharmos, mas devemos ter nossos corações e ouvidos abertos ao propósito e vontade de Deus!

20 janeiro 2020

As tardes são constância



É comum ouvirmos pessoas falando sobre preferir a parte da manhã ou a noite. Uns falam que aproveitam mais a manhã, assim que acordam, outros dizem que são mais ativos na arte da noite, mas você já ouvim alguém dizendo "Ah, não! Eu prefiro a tarde!"? O mias próximo que ouvi disso foi na época de escola para estudar ou de manhã ou de tarde, mas normalmente com o intuito de dormir mais. haha..

Não condeno as pessoas que preferem as pontas extremas do dia, normalmente em nossas rotinas o turno da tarde é aprisionado entre paredes do trabalho, e quando se trata dos dias de folga são a transição da manhã cansativa ou dorminhoca, que gera descanso nesse questionado tempo, para o evento da noite, que exige preparos no período rejeitado.

Observei que as tardes bem vividas, que agradam são as tardes ativas, em movimento, com atrativos. Nos dias que estou nas ocupações diárias as tardes são eternas torturas, mas quando é possível acompanhar os ritmos dos carros, o calor do sol, jovens saindo da escola, que período encantador!

Esse período de transição, dos martírios de acordar ou alegrias pelo mesmo motivo, até as badaladas e acalmantes noites, nada mais é que a constância de nossas vidas. As tardes são constância.

Nossas vidas são marcadas por eventos, por pontos altos e baixos, mas entre eles o que nos define, a alegria dos pontos altos ou a tristeza dos baixos? O descanso infinito de um evento ou a ansiedade por outro?

Partindo para uma visão de Reino, de serviço, enquanto acontece a tarde da sua vida você está preocupado em relaxar depois de um "boom" espiritual, depois daquele congresso animador, até o ponto das forças murcharem, ou só pensa no que virá no próximo evento esquecendo de viver o que descobriu, de viver o presente?

Constância é não ser abalado por momentos, por pedregulhos no caminho, é viver os aprendizados, é não depender de grandes pregações e eventos para ser cristão, é não condicionar sua fé à grandes eventos ou sustos.

Como anda sua constância? Guiada pelo ontem? Na expectativa do amanhã? Mas e o hoje? E a tarde?